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17 junho, 2015

Mobilidade acessível hoje para um bairro melhor

Melhorias vão além do sistema BRT


Temos que tirar as leis, os projetos do papel e agir e agir agora, para minimizar os impactos negativos da mobilidade de hoje sobre as gerações de agora e sobre as futuras gerações.

Só o BRT Transolímpico não será capaz de resolver os problemas de mobilidade e acessibilidade. Precisamos criar e promover mais opções de deslocamento para que as pessoas mudem de hábitos, deixando cada vez mais o carro em casa, contribuindo para um bairro acessível, inclusivo, saudável, seguro e confortável.
No bairro, segundo avaliação do IBEU (Índice de Bem-Estar Urbano),  99,4% dos moradores não possui rampas de acessibilidade ao redor de suas casas.

Para tornar o bairro acessível, temos que tirar os obstáculos das calçadas e rebaixar alguns pontos dos canteiros, oferecendo vias de deslocamento adequadas e construindo rampas de acessibilidade.  


Para chegar até aos pontos de ônibus, as pessoas precisam andar. Em breve, o BRT Transolímpico será inaugurado e, se nada for feito em relação à ciclovia e aos caminhos inacessíveis, as pessoas continuarão dando seus pulinhos pelos obstáculos por causa da precária infraestrutura de mobilidade e acessibilidade urbana. O tempo não será menor e nem os caminhos serão melhores para quem vai para outros destinos ou para quem se move no próprio bairro.

Precisamos valorizar o bairro com elementos para ajudar na mobilidade acessível das pessoas. Se o bairro Jardim Sulacap for bom para as pessoas com mobilidade reduzida e para os deficientes, será bom para todos.  

VLT+BRT+Ciclovia+Caminhos acessíveis


  • Veículo Leve sobre Trilho (VLT ou outras tecnologias de transporte, conforme a estratégia). Maior integração, capacidade de transporte do que ônibus, atraia usuários de carro, zero emissão de poluentes, melhora imagem da cidade, fica mais humana e habitável, desde Engenho Novo, cortando vários bairros da zona norte, passando em Jardim Sulacap até Senador Camará (Linha Marrom).

  • BRT Tramsolímpico. Usuário gasta menos tempo de viagem, combustível (quase) limpo, gera menos emissões (CO2, partículas) do que os ônibus convencionais.
  • Mobilidade de bicicleta. Meio de transporte limpo, ecológico, saudável e econômico. É ideal para trajetos curtos, até 10 Km. Precisa de ciclovia, ciclofaixas, bicicletários adequados.
  • Mobilidade a pé. Meio de transporte mais limpo, ecológico, saudável e mais barato do que qualquer modo de transporte sustentável. Para o bairro ficar mais humano, confortável, menos poluído e mais seguro, precisamos de caminhos acessíveis, com rampas de acessibilidade nas calçadas e canteiros rebaixados nas principais vias do bairro.
As pessoas precisam se sentir estimuladas a deixar o carro na garagem e usar outras opções, conforme as suas livres escolhas do modo de se mover seguro, sem comprometer a sua própria saúde, nem a saúde dos outros e nem comprometer o meio ambiente de continuar a gerar os excelentes serviços ambientais, em benefício do bem-estar das gerações de agora e das gerações que ainda virão.

Melhorias para mobilidade acessível já! Porque para onde todos nós vamos, na sepultura, não vamos precisar de obras de acessibilidade. Há muito o que ser feito nesta área hoje. Mãos à obra!

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