Muitos reclamam do problema de corrupção, das tremendas roubalheiras, mas são tolerantes nas pequenas ações negativas do dia-a-dia
Avaliar atitudes dos outros não é feio ou pecado, faz parte da vida. A avaliação é um julgamento sobre uma realidade concreta ou sobre uma prática, à luz de critérios claros para tomada de decisão. O problema é julgar as atitudes negativas dos outros e fazer a mesma coisa. Antes, portanto, de julgar os outros confira suas próprias ações para defender os valores que acredita com excelência.
Muitas vezes, algumas pessoas criticam a vida alheia sem olhar para os próprios hábitos. Você:
- Estaciona o carro em cima de calçada, praça, canteiro;
- Dirige em alta velocidade com o carro na ciclovia compartilhada;
- Suborna guarda para se safar de multas;
- Reclama do bairro sujo, mas descarta o seu lixo incorretamente na rua, porque para você o mais importante é manter o seu quintal limpo;
- Reclama que ninguém faz nada para mudar uma situação ruim no bairro, mas também não faz. Acha que os problemas sociais não é seu; já paga impostos e, assim, não usa o seu conhecimento para buscar soluções em benefício do bem comum.
- Reclama que a educação das crianças e jovens hoje em dia está péssima: _Antigamente as crianças eram mais educadas, diz. Porém, você comete todas as ações negativas descritas acima e outras tantas, esquecendo que os pequenos aprendem muito pela imitação das atitudes dos adultos. Seu lema é famoso: faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço!
Repassar valores de respeito a vida alheia e de responsabilidade socioambiental traz resultados positivos, mas devem vir acompanhados de bons exemplos. Manter a coerência é fundamental. As crianças especialmente precisam ver a prática diária dos valores.
Defenda a sustentabilidade com excelência:
- Faça bem o dever de casa. A mudança começa com a gente! Antes de se envolver numa questão, verifique o conteúdo e a estratégia.
- Verifique a lição de casa dos outros, imponha limites e diga não quando necessário, porque como pais, educadores, organizações responsáveis não podemos arriscar a nossa credibilidade por simplesmente acreditar que outros tenham feito sua lição de casa até o modelo exigido.
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