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18 maio, 2016

Problema histórico

Destruição de Mata Atlântica é um problema histórico

A exploração na área onde o saibro foi retirado para abastecer as obras olímpicas está na mira da Justiça há mais de 75 anos, quando a região era conhecida como Fazenda dos Afonsos. 

Em 1941, o Sr. Antônio Muniz foi convidado a comparecer ao Serviço de Correspondência do Departamento de Obras para legalizar e assinar o termo de responsabilidade referente à exploração de areia do Rio da Carioca, no Caminho da Carioca - Catonho.

Em 1993, a CGA Locação de Máquinas foi condenada pela destruição de 10 mil metros quadrados de Mata Atlântica. A tentativa de punir os responsáveis pelo estrago durou mais de duas décadas.
Em 2014, a CMX3 – de Crispim Gomes Alberto e seu filho, Crispim Augusto Lourenço Gomes – substituiu a CGA e finalmente fechou um acordo com o Ministério Público estadual (MP-RJ) para recuperar o espaço. Agora, em maio de 2016, a CMX3 foi pega com licença ilegal após investigação do Fantástico. A Secretaria de Estado do Ambiente suspendeu a licença de exploração do terreno. E o Ministério Público Federal denunciou Crispim por crime ambiental e pediu a suspensão das atividades da CMX3.

Fontes
G1. Extração ilegal de saibro abastece obra de legado das Olimpíadas do Rio http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/05/extracao-ilegal-de-saibro-abastece-obra-de-legado-das-olimpiadas-do-rio.html
BRASIL. Departamento de ObrasDiário Oficial da União. Rio de Janeiro, 14/6/1941, seção 2, p. 30. Disponível em http://www.jusbrasil.com.br/diarios/2360144/pg-30-secao-2-diario-oficial-da-uniao-dou-de-14-06-1941

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