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18 maio, 2016

Legado Ambiental

Adaptado de G1.
A organização olímpica do Rio não dá valor às questões ambientais

Diferente de Sydney 2000, que teve como maior trunfo a preocupação ambiental, o Rio de Janeiro não colocou o meio ambiente como prioridade, como item a ser valorizado.
Compensa investir nos Jogos? As olimpíadas de Barcelona 1992 (Espanha), Sydney 2000 (Austrália) e Pequim 2008 (China) comprovaram que sim, pois produziram resultados muito positivos. 
No Rio, mais especificamente em Jardim Sulacap, o investimento em infraestrutura viária vale a pena. O que não valeu foi o desmatamento na zona de amortecimento do Parque da Pedra Branca, a retirada irracional, inadequada, ilegal de árvores e de saibro que gerou a destruição ambiental no Catonho.

Além disso, as áreas remanescentes da obra Transolímpica até agora tem um significado preocupante: focos de doenças do Aedes, pontos de assaltos, de viciados, ilhas de calor, paisagens feias, possibilidade de invasão para moradia, desvalorização dos imóveis, perda de oportunidade de desenvolver atividades econômicas compatível com a vocação e identidade cultural do bairro-jardim, entre outros problemas. 

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