O trecho abaixo é de uma carta enviada por
uma moradora do Jardim Sulacap ao Jornal Última Hora em julho de 1957. Desesperada, a senhora recorreu ao jornal e fez um apelo angustiado:
“A finalidade desta é pedir, é implorar:
estamos em situação desesperadora. Sou paralítica das pernas. Ando em carro de
rodas. Meu marido está desempregado há mais de um ano, embora procurando emprêgo
por todos os lados. Tudo em vão! Ele também está doente e precisa fazer duas operações.
Estamos em uma situação horrorosa. Não temos dinheiro, pra nada. Nem para...