Poluição do ar exige respostas já
Já sabemos que a poluição do ar hoje é um grande problema. Também já sabemos os efeitos e consequências que a poluição do ar causa na saúde humana e no meio ambiente. Adaptações às emissões de poluentes são, portanto, as palavras de ordem.
O ar está carregado de poeiras e de outros poluentes. Segundo pesquisas, os carros respondem por 60% a 70% das emissões totais de emissões de poluentes. Em 2013, o nível de concentração de partículas totais suspensas (poeiras, fuligens, névoas) medido pela estação de Realengo estava acima do padrão hoje considerado bom (80μg/m³ para média anual), ultrapassou 5,88% (Instituto Estadual do Ambiente -INEA). Significa que pessoas do grupo sensível aos efeitos do PTS, como crianças, idosos e cardíacos, podem apresentar sintomas como tosse e cansaço. A população, em geral, não é afetada. (Mas quantos são as pessoas do grupo sensível ao PTS em Jardim Sulacap?).
Ou seja, a quantidade de partículas totais suspensas, gerada pela Transolímpica, pelos carros e outras fontes de emissões, não significa para muita gente mais vida saudável e menos incômodo, nem significa mais rendimento escolar, mais produtividade no trabalho, nem significa gastar menos com exames e remédios para combater os efeitos das emissões na saúde.O que diz a Organização Mundial da Saúde
Sobre esse assunto a OMS faz algumas recomendações para a concentração de PTS, baseadas em evidências acumuladas sobre os efeitos gerados na saúde pela poluição do ar, bem como propõe concentrações intermediárias estabelecidas como metas a serem alcançadas. O ideal, para a OMS, é o nível de 70μg/m³ para a média anual.
Ir além do monitoramento das emissões de poluentes
Não adianta só saber, através de dados estatísticos, que a poluição do ar está fora de controle e pronto, esperar agora uma ação divina que salve todos nós da terrível poluição do ar. Temos que manter as emissões de poluentes sobre controle. Isto requer ações imediatas de adaptação à poluição do ar.
O que é?
Adaptação aos efeitos da poluição do ar pode ser entendido como uma série de ações em respostas aos impactos atuais e potenciais da poluição do ar, com objetivo de minimizar possíveis danos e aproveitar as oportunidades potenciais.
Estas respostas podem assumir diversas formas realizadas por cidadãos e organizações conscientes e responsáveis, desde andar mais de bicicleta ou a pé, manter o carro conforme recomendação do fabricante, trocar o carro convencional por um elétrico, até adaptação baseada nos ecossistemas recorrendo intencionalmente a infraestrutura verde e serviços ambientais para aumentar a resiliência da sociedade contra a poluição do ar e, de quebra, resolvendo outras questões ambientais, sociais e econômicas.
Ar puro para todos agora!
Se a qualidade do ar estiver bom para as pessoas do grupo sensível aos poluentes, estará bom para todos. Isto deve ser feito agora, porque para onde todos nós vamos, na sepultura, não vamos precisar de ar puro para viver.
Portanto, a adaptação à poluição do ar é algo que não pode ser adiado e que teremos que aprender, além da absoluta necessidade de reduzirmos as emissões de poluentes do ar, em benefício de todas as pessoas que estão vivas agora e das gerações que ainda virão.
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