30 junho, 2015

Apelo desesperado de uma moradora em 1957

O trecho abaixo é de uma carta enviada por uma moradora do Jardim Sulacap ao Jornal Última Hora em julho de 1957. Desesperada, a senhora recorreu ao jornal e fez um apelo angustiado:

“A finalidade desta é pedir, é implorar: estamos em situação desesperadora. Sou paralítica das pernas. Ando em carro de rodas. Meu marido está desempregado há mais de um ano, embora procurando emprêgo por todos os lados. Tudo em vão! Ele também está doente e precisa fazer duas operações. Estamos em uma situação horrorosa. Não temos dinheiro, pra nada. Nem para as passagens dêle...” (Última Hora, 30/07/1957, p. 14).

Hoje em dia, a renda encolheu e muitos vizinhos provavelmente perderam emprego com o mercado mais fraco. Muitas famílias também podem estar em situação desesperadora. Fique atento à necessidade de agir. 

Se comprometa com ação em prol da vida saudável e bem-estar do próximo. Sensibilize-se. Faça um esforço, um sacrifício para ajudar o seu vizinho. Economize combustível, luz, água, corte os supérfluos. Não é hora de julgar, mas de contribuir de acordo com as possibilidades.


Quem tem fome (de comida e de emprego), tem pressa

A hora de fazer a diferença é agora. Sinta-se privilegiado de poder ajudar a quem precisa no momento certo. Não peça ao seu vizinho esperar até amanhã para ajudá-lo a se alimentar e a conseguir um emprego, se você pode fazer hoje.

25 junho, 2015

Trabalho e renda agora


Trabalho e renda é fundamental para a sustentabilidade e o bem-estar de todos nós, não apenas pela renda embolsada, mas pela segurança de poder pagar as contas no fim do mês, entre elas a comida, a luz, a água e o transporte.

Em 2010, segundo IBGE, cerca de 88% dos moradores do bairro tinham um modo de vida capaz de sustentar suas necessidades básicas. Ou seja, cerca de 12% dos moradores não estavam entre o grupo com um modo de vida capaz de assegurar suas necessidades básicas. 

A crise econômica é uma realidade que impacta as nossas vidas. O momento de agir em prol do trabalho e renda é agora. Não podemos dizer para os nossos vizinhos que espere até amanhã, se podemos ajudá-los hoje.

Além de conhecimento, o networking (rede de relacionamentos) pode ser a chave para um vizinho. O que devemos fazer agora é agir em conjunto, buscando satisfazer as necessidades econômicas da geração de hoje e das futuras gerações.



 

Biodiversidade é parte da rede que todos nós dependemos para uma vida longa e saudável.


A perda da biodiversidade afeta a mim e meus vizinhos

Mico, maritaca, papagaio, canário, anu, jacaré, teiú, camaleão, gambá, urubu, cobra, insetos diversos, entre outros bichos fazem parte da biodiversidade. A Floresta da Pedra Branca é o principal refúgio da biodiversidade local, mas podemos ver vários animais silvestres circulando pelas ruas, praças e quintais. A foto da família de micos, por exemplo, foi tirada no quintal de uma casa na Rua Vicente Neiva. 
Muitas pessoas não fazem ideia de quanto à biodiversidade animal é vital para todos nós em Jardim Sulacap, como é para todo o planeta. Muitos julgam que o extermínio das espécies não afetará o ambiente local e global. No entanto, a perda da biodiversidade afeta a todos nós. Cada espécie de animal faz parte da grande rede que sustenta a vida na terra. Cada espécie tem a sua função. A perda de alguns serviços que os animais prestam pode ameaçar a nossa qualidade de vida. 
Além de embelezar a paisagem, encantar a nossa vida, os animais ajudam no reflorestamento e protegem a nossa saúde. Os micos da região, por exemplo, prestam ótimos serviços dispensando sementes na natureza, contribuindo para que a Floresta da Pedra Branca retorne a sua plenitude, além de alegrar nossos quintais.

Tá, e aqueles anus que ficam em bando no Jardim da Saudade e arredores oferecem que serviços?

Boa pergunta! Eles se alimentam de insetos, répteis, anfíbios e ovos de outras aves. Portanto, sem as aves ficamos sem o controle natural de insetos e outros bichos, ficamos mais vulneráveis a pragas e doenças.

Banquete dos anus:




É preocupante. Atualmente, a prefeitura só oferece serviço de controle de roedores em domicílio. Por outro lado, a natureza oferece todos os serviços ambientais de controle biológico gratuitamente. Só precisamos cuidar da natureza em troca, para que ela seja capaz de dissolver a transmissão de doenças.

Precisamos, portanto, ir além de se preocupar e agir para arborizar mais o bairro, criar corredores verdes e proteger os animais como um compromisso que todos nós devemos assumir. Isso é vital para a saúde e o bem-estar dos moradores de hoje e do futuro. 


24 junho, 2015

Despertar para o Parque da Pedra Branca


Despertar para o Parque da Pedra Branca é despertar para a vida. A natureza atende a várias das nossas necessidades. O Parque é vida, é diversidade, é riqueza, é patrimônio natural e cultural de todos nós.

É dentro do Parque que podemos fugir da rotina do trabalho nos fins de semana. É o lugar próximo de casa que podemos desintoxicar das tecnologias (Internet, celular, carro, etc.) gratuitamente; podemos caminhar e correr junto à natureza; buscar paz de espírito e o sossego do Tim Maia; revigorar a vida para os dias de trabalho; e voltar renovado pelas trilhas, cheio de novidades e belas imagens. 
Isso tudo proporciona bem-estar e sustentação para viver mais com saúde e feliz.




17 junho, 2015

Economia sustentável agora

O momento é de agir


Estamos vivendo um momento crítico na economia. É preciso agir e agir agora, para minimizar os impactos negativos de hoje sobre as gerações de agora e sobre as futuras gerações.


Ter condições de sustentar às necessidades básicas, como comida, água, energia, morada, é fundamental. Sem condições econômicas, não há sociedade sustentável. Em época de crise, os comportamentos irracionais surgem, a violência aumenta, nas casas, escolas e nas ruas.
Neste momento, em 2015, todos nós temos como contribuir - direta ou indiretamente - para que todos caminhem rumo à sustentabilidade e ao bem-estar comum. Não é bom para ninguém ter famílias e empresas endividadas. 

Atitudes individuais e coletivas, como andar de ônibus ou de bicicleta para cortar gastos com carro, comprar coletivamente e usar encartes para pedir descontos nos mercados, explorar mais as praças e outras áreas do bairro para substituir o lazer mais caro, são fundamentais. Fazer pesquisa de preço para verificar se vale a pena ir tão longe em vez de comprar no mercadinho do bairro também é fundamental. 
Vale tudo para economizar água, energia, combustível, contribuindo na economia doméstica e, de quebra, também contribuindo no sustento dos empregos locais e na economia dos recursos naturais.

Pressionar os órgãos do governo para que façam o dever de casa, como gerar emprego e reduzir gastos sem deixar de ofertar os serviços à população, é  fundamentalAs empresas locais também devem assumir uma postura de responsabilidade, trabalhando de dentro para fora, com adequação da forma de trabalhar para economizar mais.
Também é crucial envidar conjunto de esforços da sociedade organizada. Cada um precisa e deve fazer a sua parte. Como a JSBS que, além de informar e gerar conteúdo para aumentar a consciência sobre questões socioambientais, realiza campanhas para sensibilizar, mobilizar e engajar todos num esforço conjunto em prol de uma economia para o desenvolvimento sustentável local. Em bairros inteligentes, as pessoas e as organizações vão além das palavras, agem e enriquecem juntas.
Tudo isto deve ser feito agora. A sociedade e o meio ambiente já nos manda sinais de alerta. Os facões estão comendo soltos nas ruas. Não empurre para a próxima geração o que devemos fazer hoje, porque para onde nós vamos, na sepultura, não vamos precisar de conhecimento, nem de renda e nem de trabalho para sustentar as nossas necessidades.





Trabalho e renda agora


Mobilidade acessível hoje para um bairro melhor

Melhorias vão além do sistema BRT


Temos que tirar as leis, os projetos do papel e agir e agir agora, para minimizar os impactos negativos da mobilidade de hoje sobre as gerações de agora e sobre as futuras gerações.

Só o BRT Transolímpico não será capaz de resolver os problemas de mobilidade e acessibilidade. Precisamos criar e promover mais opções de deslocamento para que as pessoas mudem de hábitos, deixando cada vez mais o carro em casa, contribuindo para um bairro acessível, inclusivo, saudável, seguro e confortável.
No bairro, segundo avaliação do IBEU (Índice de Bem-Estar Urbano),  99,4% dos moradores não possui rampas de acessibilidade ao redor de suas casas.

Para tornar o bairro acessível, temos que tirar os obstáculos das calçadas e rebaixar alguns pontos dos canteiros, oferecendo vias de deslocamento adequadas e construindo rampas de acessibilidade.  


Para chegar até aos pontos de ônibus, as pessoas precisam andar. Em breve, o BRT Transolímpico será inaugurado e, se nada for feito em relação à ciclovia e aos caminhos inacessíveis, as pessoas continuarão dando seus pulinhos pelos obstáculos por causa da precária infraestrutura de mobilidade e acessibilidade urbana. O tempo não será menor e nem os caminhos serão melhores para quem vai para outros destinos ou para quem se move no próprio bairro.

Precisamos valorizar o bairro com elementos para ajudar na mobilidade acessível das pessoas. Se o bairro Jardim Sulacap for bom para as pessoas com mobilidade reduzida e para os deficientes, será bom para todos.  

VLT+BRT+Ciclovia+Caminhos acessíveis


  • Veículo Leve sobre Trilho (VLT ou outras tecnologias de transporte, conforme a estratégia). Maior integração, capacidade de transporte do que ônibus, atraia usuários de carro, zero emissão de poluentes, melhora imagem da cidade, fica mais humana e habitável, desde Engenho Novo, cortando vários bairros da zona norte, passando em Jardim Sulacap até Senador Camará (Linha Marrom).

  • BRT Tramsolímpico. Usuário gasta menos tempo de viagem, combustível (quase) limpo, gera menos emissões (CO2, partículas) do que os ônibus convencionais.
  • Mobilidade de bicicleta. Meio de transporte limpo, ecológico, saudável e econômico. É ideal para trajetos curtos, até 10 Km. Precisa de ciclovia, ciclofaixas, bicicletários adequados.
  • Mobilidade a pé. Meio de transporte mais limpo, ecológico, saudável e mais barato do que qualquer modo de transporte sustentável. Para o bairro ficar mais humano, confortável, menos poluído e mais seguro, precisamos de caminhos acessíveis, com rampas de acessibilidade nas calçadas e canteiros rebaixados nas principais vias do bairro.
As pessoas precisam se sentir estimuladas a deixar o carro na garagem e usar outras opções, conforme as suas livres escolhas do modo de se mover seguro, sem comprometer a sua própria saúde, nem a saúde dos outros e nem comprometer o meio ambiente de continuar a gerar os excelentes serviços ambientais, em benefício do bem-estar das gerações de agora e das gerações que ainda virão.

Melhorias para mobilidade acessível já! Porque para onde todos nós vamos, na sepultura, não vamos precisar de obras de acessibilidade. Há muito o que ser feito nesta área hoje. Mãos à obra!

16 junho, 2015

Faça o dever de casa e diga não às pequenas corrupções

Muitos reclamam do problema de corrupção, das tremendas roubalheiras, mas são tolerantes nas pequenas ações negativas do dia-a-dia


Avaliar atitudes dos outros não é feio ou pecado, faz parte da vida. A avaliação é um julgamento sobre uma realidade concreta ou sobre uma prática, à luz de critérios claros para tomada de decisão. O problema é julgar as atitudes negativas dos outros e fazer a mesma coisa. Antes, portanto, de julgar os outros confira suas próprias ações para defender os valores que acredita com excelência

Muitas vezes, algumas pessoas criticam a vida alheia sem olhar para os próprios hábitos. Você:
  • Estaciona o carro em cima de calçada, praça, canteiro;
  • Dirige em alta velocidade com o carro na ciclovia compartilhada;
  • Suborna guarda para se safar de multas;
  • Reclama do bairro sujo, mas descarta o seu lixo incorretamente na rua, porque para você o mais importante é manter o seu quintal limpo;
  • Reclama que ninguém faz nada para mudar uma situação ruim no bairro, mas também não faz. Acha que os problemas sociais não é seu; já paga impostos e, assim, não usa o seu conhecimento para buscar soluções em benefício do bem comum.
  • Reclama que a educação das crianças e jovens hoje em dia está péssima: _Antigamente as crianças eram mais educadas, diz. Porém, você comete todas as ações negativas descritas acima e outras tantas, esquecendo que os pequenos aprendem muito pela imitação das atitudes dos adultos. Seu lema é famoso: faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço!
Muitas vezes, as pessoas justificam algumas ações negativas em favor de seus próprios interesses e desejos imediatos, prestando um desserviço à sociedade e à conservação do meio ambiente. Há pessoas que são ótimas em caçar e condenar pequenas falhas nos outros, sem jamais mostrar soluções para correção.
Repassar valores de respeito a vida alheia e de responsabilidade socioambiental traz resultados positivos, mas devem vir acompanhados de bons exemplos. Manter a coerência é fundamental. As crianças especialmente precisam ver a prática diária dos valores.

Defenda a sustentabilidade com excelência:
  • Faça bem o dever de casa. A mudança começa com a gente! Antes de se envolver numa questão, verifique o conteúdo e a estratégia.
  • Verifique a lição de casa dos outros, imponha limites e diga não quando necessário, porque como pais, educadores, organizações responsáveis não podemos arriscar a nossa credibilidade por simplesmente acreditar que outros tenham feito sua lição de casa até o modelo exigido.




15 junho, 2015

Acessibilidade

O rebaixamento de canteiro (ou de calçada) junto às faixas de travessia de pedestres é fundamental para dar acessibilidade aos pedestres em geral, especialmente aos portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida e às pessoas que carregam grandes embrulhos, quando pretendem a travessar uma rua.


Ausência de rebaixamento no canteiro da Av. alberico Diniz:





14 junho, 2015

Estrutura para bicicletas

Olhe a imagem e confira se o bairro precisa de bicicletário no local.

A bicicleta é o veículo de integração de muitos moradores que moram nos bairros vizinhos, como Realengo e Valqueire.

Muitos ciclistas, por conta disso, tem o hábito de deixar as bicicletas presas no corrimão da ponte do Rio dos Afonsos, por falta de lugar adequado para deixarem seus veículos com mais segurança e respeito.
A instalação de bicicletários em pontos estratégicos do bairro pode estimular mais pessoas a usar a bicicleta como meio de transporte.
Não são poucas pessoas que usam o sistema viário todos os dias e o número irá aumentar com a estação do BRT Transolímpico.
Para que mais e mais pessoas usem bicicletas como transporte sustentável, visando a melhoria da qualidade de vida e contribuição para a sustentabilidade do bairro, é preciso oferecer infraestrutura viária adequada para mobilidade das bicicletas.


Os pós e os contras do uso da bicicleta como meio de transporte sustentável

Para muitas pessoas, como entre as mais de 70%, que se deslocam de casa para o trabalho e gasta um bom tempo no trânsito, usar a bicicleta como meio de transporte é um grande desafio.

Muitas vezes, quem usa carro enfrenta horas e quilômetros de trânsito ruim, que provoca estresse e libera o ogro que vive em cada um. Ainda colabora muito para poluir o ar.
Quem usa ônibus, inclusive do BRT, e metrô tem de encarar o desconforto da superlotação, porque a demanda é alta na hora do pico. Antes, porém, o usuário sofre nas filas desorganizadas.
Diante disso, a bicicleta tem sido apontada como uma boa alternativa por ser um meio econômico. O uso de bicicletas pelos moradores e por quem é de fora ajuda a reduzir as emissões de poluentes em Jardim Sulacap. Ainda ajuda o ciclista a manter o corpo e a mente sã. Com o uso da bicicleta, o ogro fica sobre controle, sem aquela impulsividade que o carro ajuda a liberar.
Porém, adotar a bicicleta como principal meio de transporte também pode gerar dor de cabeça, visto que a ciclovia está aos cacos, não é ligada aos outros bairros vizinhos, nem há bicicletários em pontos estratégicos do bairro. E a falta de respeito dos motoristas é gritante.
Veja os prós e os contras de usar a bicicleta como meio de transporte:
Fonte: Fabiana Maranhão (UOL). http://noticias.uol.com.br/cotidiano.


13 junho, 2015

12 junho, 2015

O momento é de agir


Precisamos de ações concretas para um futuro bem melhor do que estamos vivendo agora. Todos temos como contribuir para que a sociedade caminhe rumo à sustentabilidade e para que o desenvolvimento sustentável local deixe de ser uma mera utopia.

Assuma o controle das atitudes e emoções. Ações positivas, ainda que pequenas, podem gerar impactos positivos em proporções planetárias. Precisamos melhorar a arborização, a acessibilidade, a qualidade do ar, as condições econômicas, educar, sensibilizar, mobilizar pessoas num esforço conjunto para o bem das gerações de agora e das gerações de nossos filhos, netos e bisnetos em Jardim Sulacap.

O momento crítico é agora. A sociedade e o meio ambiente já nos alerta. Temos que nos esforçar, porque na sepultura não vamos precisar de conhecimento, nem de projetos, nem de obras, nem tão pouco de dinheiro.





Adaptações à poluição do ar

Poluição do ar exige respostas já 

Já sabemos que a poluição do ar hoje é um grande problema. Também já sabemos os efeitos e consequências que a poluição do ar causa na saúde humana e no meio ambiente. Adaptações às emissões de poluentes são, portanto, as palavras de ordem.
O ar está carregado de poeiras e de outros poluentes. Segundo pesquisas, os carros respondem por 60% a 70% das emissões totais de emissões de poluentes. Em 2013, o nível de concentração de partículas totais suspensas (poeiras, fuligens, névoas) medido pela estação de Realengo estava acima do padrão hoje considerado bom (80μg/m³ para média anual), ultrapassou 5,88% (Instituto Estadual do Ambiente -INEA). Significa que pessoas do grupo sensível aos efeitos do PTS, como crianças, idosos e cardíacos, podem apresentar sintomas como tosse e cansaço. A população, em geral, não é afetada. (Mas quantos são as pessoas do grupo sensível ao PTS em Jardim Sulacap?).
Ou seja, a quantidade de partículas totais suspensas, gerada pela Transolímpica, pelos carros e outras fontes de emissões, não significa para muita gente mais vida saudável e menos incômodo, nem significa mais rendimento escolar, mais produtividade no trabalho, nem significa gastar menos com exames e remédios para combater os efeitos das emissões na saúde.

O que diz a Organização Mundial da Saúde
Sobre esse assunto a OMS faz algumas recomendações para a concentração de PTS, baseadas em evidências acumuladas sobre os efeitos gerados na saúde pela poluição do ar, bem como propõe concentrações intermediárias estabelecidas como metas a serem alcançadas. O ideal, para a OMS, é o nível de 70μg/m³ para a média anual.

Ir além do monitoramento das emissões de poluentes
Não adianta só saber, através de dados estatísticos, que a poluição do ar está fora de controle e pronto, esperar agora uma ação divina que salve todos nós da terrível poluição do ar. Temos que manter as emissões de poluentes sobre controle. Isto requer ações imediatas de adaptação à poluição do ar.

O que é?
Adaptação aos efeitos da poluição do ar pode ser entendido como uma série de ações em respostas aos impactos atuais e potenciais da poluição do ar, com objetivo de minimizar possíveis danos e aproveitar as oportunidades potenciais. 
Estas respostas podem assumir diversas formas realizadas por cidadãos e organizações conscientes e responsáveis, desde andar mais de bicicleta ou a pé, manter o carro conforme recomendação do fabricante, trocar o carro convencional por um elétrico, até adaptação baseada nos ecossistemas recorrendo intencionalmente a infraestrutura verde e serviços ambientais para aumentar a resiliência da sociedade contra a poluição do ar e, de quebra, resolvendo outras questões ambientais, sociais e econômicas.


Ar puro para todos agora!
Se a qualidade do ar estiver bom para as pessoas do grupo sensível aos poluentes, estará bom para todos. Isto deve ser feito agora, porque para onde todos nós vamos, na sepultura, não vamos precisar de ar puro para viver.

Portanto, a adaptação à poluição do ar é algo que não pode ser adiado e que teremos que aprender, além da absoluta necessidade de reduzirmos as emissões de poluentes do ar, em benefício de todas as pessoas que estão vivas agora e das gerações que ainda virão.

11 junho, 2015

Acessibilidade para hoje

Uma dimensão essencial é a acessibilidade para todos alcançarem os lugares de forma segura, sem precisarem ser carregados no colo por causa de obstáculos no caminho.
As condições de acessibilidade para os moradores do Jardim Sulacap e para a sociedade em geral é uma vergonha. Segundo o Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU) de 2013, só 0,64% da população era atendida com serviço adequado de acessibilidade; ou seja, menos de 1%. O índice de infraestrutura puxou bem com força para baixo a nota do IBEU. É uma vergonha!



A nota terrível podia ser pior, porque no quesito acessibilidade só foi considerado o indicador rampa de cadeirantes, mas como podemos observar, ao longo das principais vias do bairro como a Estrada Japoré, a Av. Albérico Diniz e a Marechal Fontenelle, não achamos canteiros rebaixados de acordo com o padrão estabelecido pela Norma Brasileira ABNT NBR 9050/2004.


Os espaços precisam ser acessíveis para todos para fazer do bairro um lugar melhor para se viver e conviver hoje. 
Fonte: http://www.totalacessibilidade.com.br
O desafio é ofertar um serviço adequado de acessibilidade urbana. A expectativa de ficarmos idosos é grande e as calçadas, bem como os canteiros das principais vias e prédios, precisam ser adaptados para que todas as pessoas se desloquem com segurança, sem precisar ser carregadas no colo sempre que necessitam ou desejam sair de casa.

Se o bairro Jardim Sulacap for bom para os deficientes se deslocarem, será bom para todos. 

O momento de fazer isto é agora. Não empurre para a próxima geração, porque para onde todos nós vamos, na sepultura, não vamos precisar de projetos, nem de obras de acessibilidade. Movam-se!

52% de Unidade de Conservação

Quando falamos e agimos para proteger o Parque da Pedra Branca, estamos defendendo um pouco mais de 50% da área total do bairro legalmente protegida por lei como unidade de conservação. Não é pouco, ou até que fosse bem menor. É parte do bairro que todos nós devemos como cidadãos conscientes e responsáveis contribuir para preservar.

É o tamanho da área que a sociedade deve assumir para resolver vários problemas, como a poluição do ar, os impactos negativos da Transolímpica, as práticas esportivas e turísticas insustentáveis, incêndios, nascentes secas, plantas invasoras, erosão nas trilhas, falta de sinalização, entre outros, buscando benefícios em favor da geração de agora e das gerações futuras.

Tudo isto deve ser feito agora. O momento de usar o nosso conhecimento é agora, porque para onde nós vamos, na sepultura, não há obra nem projeto. A Natureza já nos manda vários sinais de alerta. Movam-se!

Zona protetora do Parque da Pedra Branca


O objetivo de uma zona de entorno é proteger o interior da unidade de conservação dos impactos negativos que ocorrem fora dela.
Zona de Amortecimento. Fonte: Prefeitura/Legislação bairro a bairro.
O local atrás do Jardim da Saudade, próximo a praça de pedágio da via Transolímpica, pode ser considerado a zona rural do bairro, pois ali um grupo de pessoas cria galinhas, bois, cavalos e cultiva uma horta. 
O local poderia ser mais bem cuidado e dar mais oportunidades as pessoas em vez de viver sobre o risco de servir de abrigo para moradores de rua, point de marginais, local de favela ou de condomínios pressionando ainda mais a área de conservação do Parque da Pedra Branca.
Dentro ou fora do Parque da Pedra Branca a pressão é enorme. Isso mostra a necessidade urgente de controle efetivo dos impactos negativos, por parte de uma zona protetora.

07 junho, 2015

Catonho

Vale da Carioca, Aqueduto e Estrada do Catonho. Conheça seu bairro e cuide dele, porque nós dependemos de todos os serviços ambientais que ele presta. Paz de espírito, alegria, emoções, belas paisagens, sorriso no rosto não tem preço!



Mantenha-se indignado

Fechar-se numa postura passiva, indiferente não significa valorizar a tolerância.  A sua indignação pode ter um grande poder. Então, indigna-se!

Indigna-se com as pessoas sendo esfaqueadas por assaltantes, indigna-se com os carros nas calçadas desvalorizando a segurança dos pedestres, indigna-se com a desobediência às leis, indigna-se ao ver árvores e animais sendo maltratados, indigna-se com as pessoas e empresas que não querem assumir suas responsabilidades sociais.

É perigoso ficar inerte e insensível a tudo que está acontecendo ao nosso redor. A cada dia estamos constatando como são grandes as consequências da desvalorização da vida alheia.

É preciso mostrar indignação!

03 junho, 2015

Avise ao João-Sem-Braço que planeta só para "esperto" ainda não existe





Em todos os lugares e ocasiões sempre tem aquela pessoa cheia de desculpas esfarrapadas para justificar o injustificável. Na rua, sempre tem um esperto que não quer assumir responsabilidade na sociedade, querendo fazer todos outros de bobo.
Por favor, avise o João-Sem-Braço que ele não está sozinho no planeta. Explique porque ao jogar lixo no chão ou estacionar o carro na calçada ele gera uma série de impactos negativos em todos nós.
Se você é o próprio João-Sem-Braço, peço, por favor, que respeite o seu vizinho amigo que precisa de espaço público limpo e livre para andar, sem aquele sentimento de desrespeito, de injustiça, de impunidade e sem aquela sensação de lugar abandonado. 
João-Sem-Braço, planeta só para "esperto" ainda não existe. Terá que conviver harmoniosamente com todos!




01 junho, 2015

Parque Ecológico Jardim Sulacap


Chegou a hora de confrontar os desafios da sustentabilidade criados pelo nosso estilo de vida.
O que muitos não sabem é que o bairro tem sido alvo constante de pessoas que buscam por aventura.

Mesmo sem infraestrutura, equipamentos e serviços públicos (como guias, guardas florestais). Há uma demanda reprimida por atividades ao ar livre. E a trilha Transcarioca é uma realidade.
O momento oportuno é agora. Percebam a urgência!

Trilha Transcarioca e a Escola de heróis

Fonte: https://www.facebook.com/TrilhaTranscarioca
A Supertrilha Transcarioca, que liga Barra de Guaratiba, passando em Jardim Sulacap, ao Morro da Urca, tem aproximadamente 170 quilômetros. Para ajudar no trajeto da maior trilha urbana do mundo, muitos voluntários doam seu tempo, suor e muito entusiasmo para sinalizar o caminho.
O trabalho de sinalizar deve ficar pronto até as Olimpíadas de 2016. Até lá, muitos voluntários se esforçarão para “terminar” o trabalho. Quem doa tempo, conhecimento, fazendo a diferença, por um planeta melhor, são cidadãos conscientes, solidários e protagonistas. 
Os voluntários são verdadeiros heróis que lutam para o bem da comunidade. 

Precisamos de heróis
Precisamos sempre de heróis em cada canto. Não precisamos de mais João-Sem-Braço, nem de malandros do trânsito, ou de qualquer tipo de “herói” sem caráter da pátria de Macunaíma que só faz aumentar a sensação de impunidade, contribuindo ainda mais para perpetuar as atitudes inconscientes e irresponsáveis. Não, ninguém precisa de heróis dissimuladores que se aproveitam dos humildes sonhadores.
Na ficção, Batman, Super-Homem, Lanterna Verde, Mulher Maravilha, entre outros da Liga da Justiça, sempre defendem a sociedade. Na vida real, há uma carência de heróis, mas eles não precisam necessariamente de capas ou de grandes poderes. Nem de armas extraordinárias. Basta sempre, sempre estarem com os bons valores incorporados.
Há uma demanda muito grande de cidadãos que valorizam a vida alheia, que se colocam no lugar do outro, para ajudar a reduzir os problemas (sociais, ambientais e econômicos) que são de todos nós.
Há quem diga que o mundo não precisa de heróis e deixa de agir, mas o mundo real que vivemos todos os dias têm pessoas pedindo socorro.

Escola de heróis (voluntários)
Não vamos falar do filme Sky High Super Escola de Heróis. Precisamos mesmo é pensar que a tarefa de educar a sociedade é de todos nós. Para promover o bem-estar social, vamos precisar fazer da região do Jardim Sulacap a Super Escola de Heróis.
Precisamos mostrar para nossas crianças que heróis existem de verdade. Os pequenos precisam ver os heróis de carne e osso atuando em cada canto. Seja no alto dos morros (sinalizando as trilhas), seja cuidando das praças e das calçadas, as crianças precisam aprender com exemplos concretos para trilhar num bom caminho.
O cuidar uns dos outros e do meio ambiente é para sempre.  A mobilização pela vida precisa sempre ganhar força!

Depois de sinalizar, será preciso manter a Trilha Transcarioca sempre limpa para a segurança das pessoas. Também será preciso cuidar dos outros caminhos, deixando-os limpos e livres de obstáculos. 

Fonte: https://www.facebook.com/TrilhaTranscarioca
Os voluntários são pessoas fundamentais que deixam marcas visíveis de verdadeiros heróis, como a marca do respeito ao meio ambiente (do seu próprio bairro, do bairro vizinho e dos outros bairros do mundo) e a marca do respeito às pessoas de hoje e futuras.